24 abril 2007

Pobreza...

Vinha eu a caminho de casa a pensar nos vários tipos de pobreza. Há tantos que é dificil de os classificar a todos....


Vinha a pensar numa pobreza bastante invisivel: A pobreza que existe principalmente entre alguns meninos riquinhos. Manifesta-se aos poucos na sua falta de educação e numa inversão de valores impressionante. Não nos aparece de forma incontestavel como quem não tem o que comer! Normalmente provém de uma educação carenciada de afecto e tempo dedicado por parte de alguns pais, que "compram" os seus próprios filhos com $$$, já que tempo não têm. (E como sabem, p'ra muita gente, tempo e $$$ são sinónimo.)


Resultado: Tudo é fácil, toda a gente vive para os servir, limites não existem (começando nos de boa educação e convivência em sociedade), tudo se compra! Não são felizes, mas a maioria não sabe o porquê.

Se a falta de $$ é uma carência gritante mas com vários tipos de respostas possíveis, quando o problema é basicamente da sua educação, de carência, de limites e de valores; parece-me bem mais complicado tanto identificar como "acabar" com essa carência.

O que custa mais é que dificilmente saem de si para pedir ajuda mesmo que estejam numa fase de grande desespero.
É preciso ter em conta que há "pobres" bem-educados, com os valores no lugar; há "pobres" com algumas carências familiares afectivas; há "riquinhos" com valores invertidos e "riquinhos" com valores bem no lugar também. Daí que qualquer tipo de generalização é injusta.... mas necessária à comunicação mts vezes.

Por fim saltamos, num tom bem humorado e um olhar preocupado, para um caso de carências múltiplas. Nota-se bem que não é falta de pão...!

Eu diria que a carência mais gritante deste senhor é a ausência de cérebro, entre muitas outras coisas...

1 comments:

Olá amiguinha! Sim, também penso nisso muitas vezes... há tipos de pobreza que são tão clamorosas.As que nos chocam na rua, no telejornal e nas pessoas que vemos à nossa volta. Também as nossas pobrezas. Obrigado pelo desafio a ser mais completo no que nos é dado. Ser pobre, cada vez estou mais convencido, é ser capaz de agradecer. Beijinho! To