«No Caminho, com Maiakovski
Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor do nosso jardim
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores, matam o nosso cão.
E Não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E, porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.»
3 comments:
Entrei na onda de escrever pensamentos também e futricando a internet, achei seu blog. bonitos versos :)
Muito bom, parabéns colega blogueira!
:) gostei!
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