15 março 2010

C a m i n h o s p a r a l e l o s

Cheguei acompanhada por um frio que não se fazia esperar, eu diria que não menos de uns 5 graus de diferença que quebraram a minha indiferença com o mundo lá fora. A voz de um homem no altifalante a pedir desculpa pelo atraso, anunciou, interrompendo o meu caminho na descoberta de quem é Haruki Murakami, que havia chegado. Não estava longe de casa, mas estava semi-ausente deste mundo. As pessoas corriam para apanhar as ligações que atrasaram a sua marcha em nossa função e eu caminhava sem horas pela rua vazia onde só me ouvia a mim. Devo ter chegado, como todos os domingos, à residência, mas não me lembro do caminho que fiz.